O sócio de Direito Bancário e Mercado de Capitais, António Aires, concedeu entrevista ao jornal Estadão para tratar de recuperação judicial de empresas.
Com o caso da 123 milhas, esse tema tem estado em alta, intensificando-se ainda mais porque a empresa anunciou nesta terça-feira (29) o pedido de recuperação judicial, após já ter anunciado seu processo de reestruturação do negócio que acarretou o cancelamento de pacotes de viagens já pagos pelos consumidores.
Para o advogado de Direito Bancário e Mercado de Capitais, diante do pedido de RJ a companhia terá cerca de 180 dias para aprovar um plano de negociação para tentar reestruturar economicamente o seu negócio.
Diferentemente de um processo de falência, as recuperações judiciais não têm um rito determinado de ordem de pagamentos para todos os credores, então essa disposição fica a cargo do plano apresentado pela empresa aos credores, disse o advogado em entrevista.
Dessa forma, com exceção trabalhadores com salários em atraso, os demais credores e clientes da companhia não tem uma data determinada para serem ressarcidos, de acordo Aires.
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