No último domingo, 22 de março, o presidente Jair Bolsonaro e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (“BNDES“), Gustavo Montezano, divulgaram três medidas emergenciais que serão tomadas pelo banco para minimizar os efeitos do COVID-19 na economia brasileira.

Transferência de Recursos para saques extras do FGTS

A primeira medida consiste em auxiliar os trabalhadores em suas necessidades imediatas através da transferência do montante de R$ 20 bilhões integrantes do PIS-PASEP para Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (“FGTS”). Os trabalhadores que desejarem efetuar o saque do FGTS devem atender aos critérios estabelecidos pelo governo.

Suspensão dos pagamentos de empréstimos diretos e indiretos concedidos pelo banco

A segunda medida consiste em disponibilizar R$ 30 bilhões para a suspensão temporária de pagamentos referentes a financiamentos, sendo R$ 19 bilhões para os financiamentos concedidos diretamente pelo BNDES e R$ 11 bilhões por aqueles concedidos indiretamente, ou seja, por instituições financeiras credenciadas ao BNDES. Nas operações diretas, a solicitação de suspensão deverá ser endereçada ao BNDES, e nas indiretas à instituição financeira que concedeu o crédito. Esta medida visa atender setores como Portos, Aeroportos, Transporte, Energia, Petróleo e Gás, Mobilidade Urbana, Saúde, Indústria e Comércio e Serviços.

Disponibilidade de mais recursos para micro, pequenas e médias empresas

A terceira medida será colocada em prática de maneira indireta. O BNDES disponibilizará R$ 5 bilhões aos bancos parceiros para ampliação de concessão da linha de crédito “BNDES Crédito Pequenas Empresas”. Atualmente, o limite de crédito por beneficiário considerado micro, pequenas e médias empresas (“MPMEs”) é limitado a R$ 10 milhões ao ano, e com a adoção das novas medidas passará a ser de até R$ 70 milhões ao ano. Esta medida visa ajudar tanto as MPMEs que se enquadrem como microempresas até as empresas com faturamento anual máximo de R$ 300 milhões a manter o seu capital de giro suficiente para a manutenção da folha de pagamento dos funcionários, para pagamento de fornecedores e de outros credores do cotidiano.

O BNDES informou, ainda, que está preparado operacionalmente para cumprir com estas medidas e reforça que estas são apenas as primeiras de uma série de medidas que ainda serão tomadas nas próximas semanas.

Mais informações sobre as medidas em referência podem ser encontradas através do link

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Ricardo Stuber
Joyce Martins

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